

Eliminatórias Sul-Americana exibem jovens talentos na reta final
Estêvão, Franco Mastantuono, Marino Hinestroza, Kevin Lomónaco... A quatro jornadas do fim, as Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026 ganharam sangue novo e também mantiveram os talentos do futuro.
Abaixo, quatro jovens para ficar de olho nas rodadas 15 e 16 da competição, que serão disputadas entre 5 e 10 de junho.
- Estêvão: a arte do drible -
Embora o técnico português Abel Ferreira o escale pelas pontas no Palmeiras, Estêvão também pode jogar pelo meio, uma característica que faz lembrar Neymar em seu início de carreira.
Com apenas 18 anos, já é jogador da Seleção Brasileira e foi vendido por 45 milhões de euros (R$ 290 milhões na cotação atual) para o Chelsea, um valor que pode passar dos 60 milhões de euros (R$ 390,4 milhões) caso consiga atingir metas no clube inglês, segundo a imprensa.
Estêvão já fez quatro jogos com a 'Amarelinha' (todos saindo do banco de reservas, nas Eliminatórias) e ainda não marcou gols ou fez assistências.
Mas o rótulo de ser a mais recente joia da interminável fábrica brasileira de talentos empolga a torcida na expectativa pelo hexa, ainda mais com a chegada do italiano Carlo Ancelotti para comandar a Seleção.
"É um orgulho saber que construí tudo isso. De forma muito rápida, até mais do que eu esperava", disse recentemente Estêvão, que depois da Copa do Mundo de Clubes se apresentará ao Chelsea.
- Mastantuono: a canhota refinada -
As maiores expectativas dentro da já classificada seleção argentina estão depositadas em Franco Mastantuono.
O meia de apenas 17 anos é o artilheiro do River Plate nesta temporada, com quatro assistências e sete gols, um deles em uma cobrança de falta magistral no clássico contra o Boca Juniors.
Com um pé esquerdo magnético para dominar e carregar a bola em velocidade, que lembra os emblemáticos camisas 10 da 'Albiceleste', Mastantuono é considerado a nova joia do futebol argentino.
Segundo a imprensa internacional, ele é cobiçado por clubes como Real Madrid e Paris Saint-Germain, que estão dispostos a pagar sua multa rescisória de 45 milhões de euros (R$ 290 milhões).
Depois de defender as seleções sub-17 e sub-20, esta será a primeira convocação para a seleção principal de Mastantuono, que até cinco anos atrás era uma promissora estrela do tênis juvenil na Argentina.
"Andar pelo país competindo em um esporte onde o aspecto mental pesa muito me ajudou a crescer como jogador de futebol", disse o jovem meia em entrevista ao jornal Olé.
- Hinestroza: a flecha colombiana -
É o principal jogador do Atlético Nacional de Medellín campeão do torneio Clausura 2024 e da Superliga 2025 na Colômbia, e que também se classificou para as oitavas de final da Copa Libertadores.
No torneio continental, Marino Hinestroza marcou um gol e deu três assistências em cinco jogos na fase de grupos. Números à parte, seu show de dribles, velocidade e precisão, que enlouqueceu a defesa do Internacional de Porto Alegre em Medellin chamou a atenção de muitos.
O Boca Juniors estaria interessado em contratar o atacante de 22 anos, conhecido por sua irreverência dentro e fora de campo, segundo a imprensa argentina.
"Agora estou focado aqui, esperamos fazer um bom torneio na Liga e seja o que Deus quiser", disse Hinestrosa recentemente.
O jovem atacante foi convocado pelo técnico Néstor Lorenzo na última rodada dupla das Eliminatórias, quando a Colômbia foi derrotada por 2 a 1 pelo Brasil e empatou com o Paraguai em 2 a 2.
Hinestrosa não entrou em campo, mas agora chega aclamado à seleção, que precisa se recuperar depois de cair de rendimento no segundo turno da competição.
- Lomónaco: o zagueiro atacante -
Embora Lionel Scaloni não costume convocar jogadores que atuem no futebol argentino, desta vez o zagueiro Kevin Lomónaco, de 23 anos, que passou pelas categorias de base do Lanús e atualmente é peça-chave no Independiente, recebeu uma chance do treinador.
Zagueiro com habilidade incomum e capacidade ofensiva, Lomónaco triplicou seu valor de mercado nos últimos seis meses, chegando a valer US$ 13 milhões (R$ 73 milhões), segundo o site especializado Transfermarkt.
Em 2022, o jovem argentino teve um período difícil no futebol brasileiro, no Red Bull Bragantino, depois de admitir ter aceitado R$ 70 mil para receber um cartão amarelo, o que lhe rendeu um ano de suspensão.
"Foi um erro e aprendi muito com isso", reconheceu.
Suas atuações no Independiente, que o contratou por empréstimo e exerceu a opção de compra com contrato até 2028, despertaram o interesse de clubes europeus como Betis, Crystal Palace e Borussia Dortmund, segundo a imprensa argentina.
O.Vogel--BP