

Ex-treinadora da seleção canadense suspensa por espionagem assume time da Nova Zelândia
Bev Priestman, ex-treinadora da seleção feminina do Canadá que foi suspensa por um ano por espionar um adversário antes dos Jogos Olímpicos de Paris-2024, vai comandar o Wellington Phoenix, anunciou o clube neozelandês nesta quarta-feira (30).
A equipe, sediada na capital da Nova Zelândia, informou que Priestman assinou um contrato de dois anos.
A treinadora e dois membros de sua comissão técnica na seleção canadense foram suspensos pela Fifa no final de julho de 2024, após uma investigação interna da Canada Soccer confirmar que eles utilizaram um drone para espionar os treinos fechados da seleção da Nova Zelândia antes da estreia no torneio olímpico dos Jogos de Paris.
Segundo a federação canadense, Priestman e a assistente Jasmine Mander "dirigiram, aprovaram e consentiram as ações" tomadas pelo técnico auxiliar Joey Lombardi, que pilotou o drone.
Apesar de o jogo entre as equipes ter terminado com a vitória do Canadá por 2 a 1, a seleção norte-americana foi punida com a perda de 6 pontos por trapacear e foi eliminada nas quartas de final do torneio olímpico pela Alemanha.
"Por ser absolutamente honesta, foi muito difícil para a minha família e tenho que viver com isso", declarou Priestman, que admitiu não se sentir "em segurança" no Canadá após o ocorrido.
Aos 39 anos, a treinadora, que foi campeã olímpica em 2021 comandando a seleção feminina canadense, explicou que sua mudança para a Nova Zelândia é a oportunidade de "recomeçar" sua carreira.
X.Maier--BP