

Tribunal ordena prisão de ativista árabe-israelense
Um tribunal de Israel ordenou, nesta sexta-feira (30), a detenção da ativista árabe-israelense Sanaa Salameh, viúva do escritor Walid Daqqa, que morreu na prisão no ano passado, anunciou seu advogado.
Sanaa, que foi detida ontem, vai ficar em prisão preventiva até o próximo dia 3 de junho, acusada de "provocação e simpatia por organizações terroristas", informou seu advogado, Fadi Bransi.
A ativista é viúva de Walid Daqqa, ativista e escritor palestino da minoria árabe de Israel, que passou quase 38 anos preso sob a acusação de sequestrar e assassinar um soldado israelense, e que morreu em abril de 2024. Seu corpo segue em poder das autoridades de Israel.
Sanaa foi presa depois que, no último dia 19, o ministro da Segurança Interna de Israel, Itamar Ben Gvir, pediu formalmente ao ministro do Interior, Moshe Arbel, que a deportasse, em virtude de uma lei que prevê essa medida para as famílias de supostos "terroristas".
Em sua petição, Ben Gvir afirmou que o procurador-geral havia aceitado investigar Sanaa, com base em publicações nas redes sociais em que ela era acusada de "provocação e simpatia por organizações terroristas".
Segundo Bransi, a promotoria "não apresentou nenhuma prova tangível que sustente suas acusações".
T.Mann--BP